terça-feira, 31 de maio de 2011

GARY CRAMPTON: do Pedobatismo para o Credobatismo.



Por Richard Barcellos

P1: Dr. Crampton, o Sr. poderia falar um pouco sobre você – família, educação, experiência ministerial, livros publicados, situação atual? 

R1: Eu nasci em 1943 em Washington, D.C. Graduei no ensino médio em 1961 e na faculdade em 1965. Recebi um MBS pela Faculdade de Atlanta de Estudos Bíblicos, o Th.M. e Doutor em Teologia da Whitefield Theological Seminary, e um doutorado pela Escola Central de Religião, em Surrey, Inglaterra. Eu moro na Virginia, sou casado e tenho duas filhas casadas e cinco netos. Interesses gerais incluem, principalmente, da leitura (eu sou um leitor inveterado, principalmente sobre os assuntos de teologia e filosofia) e da escrita, mas também gosto de praticar algum “exercício” físico todo dia. Quanto à minha filiação eclesiástica, eu sou um batista reformado, e um defensor dos ensinamentos contidos na Confissão Batista de Londres de 1689 e o Catecismo Menor Reformado Batista. Nos últimos 25 anos pastoreei três igrejas e tive a oportunidade de pregar e ensinar em uma série de outras igrejas. Minha esposa e eu somos atualmente membros da Igreja Reformada Batista de Richmond, Virgínia.

Livros que eu escrevi incluem: What Calvin Says, Study Guide to the Westminster Confession, The Scripturalism of Gordon H. Clark, e By Scripture Alone, que foram publicados pela Trinity Foundation. Soli Deo Gloria publicou What the Puritans Taught e Meet Jonathan Edwards. Meu He Shall Glorify Me foi publicado pela Whitefield Press, e Blue Banner Ministries publicou Christ the Mediator [Cristo, o mediador; publicado no Brasil pela editora Monergismo], assim como também Built Upon the Rock, Toward a Christian Worldview [Em direção à uma cosmovisão cristã, idem], e So Great a Salvation (estes três últimos livros foram escritos em parceria com o Dr. Richard E. Bacon). Apologetics Press publicou Calvinism, Hyper-Calvinism, and Arminianism, que eu escrevi junto com o Dr. Kenneth Talbot, e a Reformation Heritage Books publicou A Conversation with Jonathan Edwards. Eu também tive uma série de artigos publicados em diferentes revistas cristãs, jornais, etc (The Blue Banner, The Confessional Presbyterian, The Trinity Review, New Southern Presbyterian Review, Chalcedon Report, The Christian Statesman, and Journey).

P2: Quanto tempo você brigou com a questão relacionada ao batismo?

R2: Eu estive lutando com a questão do pedobatismo versus credobatismo por quase vinte anos.

P3: Quais são os principais problemas que você encontrou com o pedobatismo que motivaram você a continuar estudando?

R3: Existem vários problemas que me incomodaram sobre a doutrina do pedobatismo. Eu vou mencionar apenas um, e este é que não existe simplesmente nenhum texto no Novo Testamento onde há alguma menção de batismo de infantes. Este problema é admitido por alguns dos mais refinados teólogos pedobatistas que escreveram sobre o tema. Isso significa, conforme admitido e ensinado por estes teólogos pedobatistas, que nós devemos voltar ao Velho Testamento para estabelecer a doutrina. Quando se volta ao outro sacramento do NT, a Ceia do Senhor, entretanto, os teólogos pedobatistas não aplicam o mesmo princípio hermenêutico. Ou seja, os recebedores da Ceia do Senhor são determinados pelo ensino do NT em vez do ensino do VT. Essa inconsistência aqui é evidente. Outro problema aqui é que o VT não menciona sequer batismo de infantes. O que esta hermenêutica assume é que o pacto Abraamico, onde os infantes machos eram circuncidados, ainda continua valendo na igreja do NT realmente sobre a base de um para um, e, portanto, os infantes dos crentes devem ser batizados. Existem tantas dificuldades aqui (as quais eu escrevo sobre em meu livro) que elas são numerosas demais para lidar em uma entrevista como essa. O mais sério erro cometido é o de sobrecarregar a continuidade do Velho e do Novo Pacto em detrimento da descontinuidade entre ambos. A doutrina dos Batistas Reformados não é em sentido algum dispensacionalista; antes, ela é totalmente pactual. Ela reconhece que há certamente uma continuidade entre os dois pactos, mas existe também uma descontinuidade que deve ser vista (veja Jeremias 31:31-34; compare Hebreus 8:6-13).

P4: Quais são alguns dos livros que o ajudaram ao longo do processo ao credobatismo e você pode nos falar um pouco sobre alguns ou todos eles?

R3: Há uma série de livros que tiveram influência em meus estudos sobre este assunto. Vou listar alguns dos mais persuasivos: The Baptism of Disciples Alone de Fred Malone, Antipaedobaptism in the Thought of John Tombes de Mike Renihan, A Treatise on Baptism de Henry Danvers, Children of Abraham de David Kingdon, Biblical Baptism: A Reformed Defense of Believer’s Baptism de Samuel Waldron, Paedobaptism or Credobaptism? de Richard Barcellos, e especialmente Infant Baptism and the Covenant of Grace de Paul K. Jewett. Mas talvez os estudos que foram mais convincentes do que qualquer outra coisa foram duas séries de palestras, uma foi “O grande debate sobre o Batismo e o Pacto” de William Einwechter e a outra foi a série de fitas do Pastor Greg Nichols sobre o “Batismo Infantil”. Também é interessante que as tentativas “falhas” de vários livros pedobatistas tiveram uma grande influência na minha maneira de pensar sobre este assunto. Ou seja, os defensores do batismo infantil simplesmente não respondem às questões levantadas contra o pedobatismo.

P5: Você acha que o batismo infantil viola a doutrina da Confissão de Westminster, do princípio regulador do culto? Se sim, como? 

R5: Sim, eu acredito que a prática do batismo infantil é uma violação do “princípio regulador” de culto. Eu explico isso em algum detalhe em meu próximo livro sobre o assunto, mas (como citado em meu livro), basicamente, o problema é este: Se não houver ordem expressa dada nas Escrituras para batizar crianças, e se não há nenhuma evidência direta para a prática do batismo infantil, portanto administrar o batismo de crianças no culto de adoração é uma violação do princípio regulador. Eu sugeriria que aqueles que se interessam em saber mais sobre este assunto, vejam o que eu disse em meu livro. Fred Malone também lida com esta questão em seu ‘The Baptism of Disciples Alone’ [O batismo de discípulos apenas].

P6: Qual é a relação entre circuncisão e batismo em seu atual pensamento e como tipicamente os pedobatistas a vêem?

R6: Pedobatistas usualmente vêem essa relação entre circuncisão e batismo em água na base de “um por um”. Ou seja, eles vêem dois “sacramentos” (circuncisão no VT e batismo em água no NT) com uma pequena ou nenhum diferença exceto pela administração do ritual por si mesmo. Conforme expresso na Confissão de Fé de Westminster: “Os sacramentos do Velho Testamento, quanto às coisas espirituais por eles significados e representados, eram em substância os mesmos que do Novo Testamento”[1]. Há um sentido em que isso é verdade, na medida em que, tanto no Antigo como no Novo Testamento, todas as coisas apontam para Cristo e Sua obra salvífica na cruz. Mas, enquanto a circuncisão no Antigo Testamento era para Abraão e sua descendência (masculina) física, que têm a ver com o relacionamento entre o povo de Israel e da terra prometida de Canaã, como explicado por Paulo no Novo Testamento o batismo da água representa a circuncisão do coração, que já foi regenerado (Colossenses 2:11-12, Filipenses 3:3). Os sacramentos do Novo Testamento são para aqueles que já foram convertidos, aqueles que já tiveram seus corações transformados pela obra salvífica da Cruz de Jesus Cristo. Então, há uma diferença significativa entre a circuncisão da comunidade da Antiga Aliança (que lida com a semente física de Abraão), e a comunidade da Nova Aliança (que tem a ver com a semente espiritual de Abraão).

P7: Como a Nova Aliança não é como a aliança que Deus fez com os Pais?


R7: Eu já parcialmente lidei esta questão acima, mas gostaria de acrescentar que, segundo Jeremias 31 e Hebreus 8 a diferença entre a Antiga Aliança e a Nova Aliança é que a Antiga era quebrável enquanto que a nova não é. A Velha estava mais envolvida com a semente física, enquanto que a Nova está mais preocupado com a semente espiritual. Segundo as duas passagens citadas acima a comunidade do Novo Pacto é constituído por aqueles que “conhecem o Senhor.” É para crentes e não crentes e sua descendência infantil.

P8: A posição Batista Reformada repudia a Teologia do Pacto? Por favor, explique.


R8: É verdade que alguns pedobatistas alegam de que a posição Batista Reformada sobre o batismo infantil nega a teologia do pacto. Mas isso é um equívoco sobre o ensino da igreja Batista Reformada. O sétimo capítulo da Confissão Batista de Londres 1689, que é intitulado “Da Aliança de Deus”, refuta essa falsa alegação. Como James Renihan explicou, batistas reformados crêem que “a estrutura da Escritura é definida propriamente por… teologia do pacto,” e “compreender este fato é compreender a arquitetura central de toda a Bíblia.” Por esta razão, “batistas reformados confessionais são… abertamente adeptos da teologia do pacto.” Mais ainda, os batistas reformados acreditam que uma compreensão adequada da teologia do pacto demanda o batismo de discípulos ou confessional, porque ele faz justiça a ambos, a continuidade e a descontinuidade do pacto.


P9: Como você responde a isso: “A inclusão de infantes no Pacto da Graça é a essência do Pacto da Graça”? (Estou pensando especificamente no fato de que os Padrões de Westminster ensinam que o Pacto da Graça foi revelado pela primeira vez em Gen. 3).

R9: Declarar que a inclusão infantil no Pacto da Graça é a essência do Pacto da Graça é uma afirmação errônea. A razão é que, como alegado pelo Catecismo Maior de Westminster, o Pacto da Graça é com os eleitos. Portanto, aderir que infantes sejam incluídos no Pacto da Graça implicaria na crença da doutrina da “eleição presumida”, uma presunção que é sem a autorização bíblica. Eu lido com este assunto em meu livro.


Fonte original: Interview with Dr. Crampton (from paedobaptism to credobaptism) – Midwest Center for Theological Studies


Tradução livre: Luis Henrique de Paula.

8 comentários:

  1. para que importa a forma de como o homem batiza, se batismo não salva. porque perder tempo com essa discusssão. Só uma pergunta

    De que forma o ladrão na cruz foi batizado, quando Jesus disse a ele HOJE ESTARÁ COMIGO NO PARAISO.

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    1. Importa sim falar sobre o batismo por ter sido uma prática ordenada por Cristo! Acho que isso já seria motivo suficiente para nos preocuparmos pelo modo como deve ser observado.
      Sobre o ladrão da cruz, ele morreu no AT! E se tivesse morrido no NT, certamente ele seria batizado, pois o prazer dele, como o de todo verdadeiro discípulo, seria o de obedecer aos mandamentos.
      Finalmente, acho que pensar na questão do batismo é importante, principalmente se pensarmos na Igreja Católica que acha que acredita na regeneração batismal. Tudo isso nos leva à necessidade de reflexão sobre se nossas práticas são ou não coerentes com as Escrituras, pois ignorância mata espiritualmente ou mortos espiritualmente ignoram as Escrituras!

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  2. Pra que estudar qualquer forma de fazer qualquer coisa no culto cristão? Vamos fazer do jeito que imaginarmos! E daí se o que fazemos hoje é flagrantemente diferente do que os primeiros cristãos faziam?
    Acho que isso responde a pergunta...

    É esperado do cristão que ele venha examinar sua fé e prática de acordo com o padrão bíblico. É uma das coisas mais básicas da fé reformada.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Irmão, bom dia.
    De inicio quero dizer que a bíblia é a palavra de Deus, mas a logica protestante em entender a bíblia é que causa tanta confusão.
    Vamos nesse instante colocar a fé um pouco de lado e pensar usando apenas a razão.
    1º - Você acha que os autores da bíblia (AT/NT) tinham em si uma noção de que estariam escrevendo um livro que mais tarde seria a bíblia (conjunto de livros).
    A resposta é não irmão, e pensar o contrario disso é um dos pontos que leva a tanta confusão.
    16.Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça.17.Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra. (2 Tm 3.16,17).
    Quando Paulo fala isso ele está falando dos livros que ele conhece, os textos que tinham em circulação entre os judeus, que nem tinham ainda um cânon definido.
    Quando estudei sobre a formação do cânon descobre que os judeus (farisaicos) não tinham discernido ainda o cânon até o século V.
    Para você estudar isso e crer veja sobre o “Talmude” e “Mishnã’, são escritos judaicos, que são essenciais para os judeus, neste você vai encontrar isso que estou falando.
    Mais um ponto importante (tomando como base a bíblia católica):
    Qual é o cânon correto, inspirado (VT)?
    Judeus europeus (de origem farisaica) têm 39 livros.
    Judeus samaritanos têm 5 livros.
    Judeus da África e Ásia (Egito, Somália, Quênia, Índia, Iran, Iraque, Jordânia entre outros) tem 46 livros.
    Outros grupos judaicos têm mais que 46 livros
    Irmão, me responda com a maior sinceridade, qual está certo, 39, 46, mais de 46? Lembre, são vários grupos judaicos, e pela logica protestantes foi eles que escolheu o cânon do AT, veja o numero abaixo de grupos que consegui descobrir e que tem vários canons.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Etnias_judaicas
    2º A bíblia tem tudo, e o que não está na bíblia não bíblico.
    Se for assim temos que seguir o sábado, pois na bíblia não tem de forma clara o dia do domingo como dia do Senhor; não tem na bíblia o nome Trindade, então não existe; não existe na bíblia o nome de nenhuma igreja por isso Igreja é coisa de homens (principio do movimento “MSI”), e eu poderia passar aqui varias outras tantas coisas.
    Irmão, essas e tantas coisas vem da historia cristã, que de uma forma ou de outra não está na bíblia ou não foi bem colocando clara na mesma.
    Irmão; vou ser ofensivo mais tenho que ser claro.
    Dentro das denominações protestantes existem graça e pessoas corretíssimas; mas o protestantismo é um confusão só por estabelecer coisas e fatos que não si sustentam.

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  6. Pense:
    A bíblia é suficiente para manter na verdade o cristão, com a ajuda do Espirito Santo.
    “Hoje são no mundo cerca de 120 mil denominações, e uma enormidade de Espirito Santos” (Dados que li em 2004, em uma pesquisa em uma revista protestante).
    Qual a visão está certa, a sua ou a dos 120 mil movimentos.
    Alegações para essa questão:
    “Há, o importante é que todas tem fé e estão unidos pelos prontos principais”.
    Falácia, quem diz isso não está familiarizado com a diversidade de denominações, creio que essa pessoa que diz uma insanidade como essa não conhece nem mil das 120 mil.
    Mas vamos por esse pensamento, então todas tem o casamento como indissolúvel; pastora, pode ou não?; Trindade existe?, eu vou citar pelo menos 2 visões totalmente diferentes que conheço, exemplo:
    Os só Jesus, os unicitas.
    Não existe o Pai, o Filho e o Espirito Santo, são todos Jesus, fonte para consulta; a bíblia.
    Os só Deus
    Deus Pai e o Espirito Santo são a mesma pessoa, é como fosse apelidos ou nomes diferentes, Jesus é filho de Deus, e inferior a ele.
    E antes que você pense que estou falando dos testemunhas de jeová, lhe digo que não é, são algumas denominações de origem batista e pentecostais, fonte para consulta; a bíblia.
    Em suma irmão.
    O protestantismo tem dogmas e mais dogmas.
    Absurdo em dizer isso, não é?
    Se eu disser que sola gratia, sola fide, sola scriptura , são dogmas.
    Ora dogma não é uma coisa irrefutável, logo são dogmas.
    Estude, estude, e depois tome um suco para refrescar e depois estude.
    Historia sobre Lutero, Calvino, Zwingle, etc.
    História da Igreja do I ao V século.
    E a bíblia e a formação do cânon, com bons livros.
    E descobrirá a verdade sobre a Igreja de Cristo Jesus.
    Mas vou colocar alguns textos:
    Martinho Lutero chegou a perceber o dano que a Sola Scriptura e a "interpretação particular" da Bíblia estavam causando à sua "Reforma" e fez os seguintes comentários:
    - "Este não escuta sobre o Batismo, aquele nega o sacramento e aquele outro coloca um mundo entre este e o último dia; alguns ensinam que Cristo não é Deus, alguns dizem isto e alguns dizem aquilo; há tantas seitas e credos quanto o número de cabeças. Nada é tão rude quanto aquele que tem sonhos e fantasias, e pensa por si mesmo que foi inspirado pelo Espírito Santo, devendo ser um profeta" (De Wette 3,61; citado em O'Hare, "Os Fatos sobre Lutero", p. 208).

    2)-"Nobres, homens das cidades: os camponeses e todas as classes [dizem] entender o Evangelho melhor do que eu ou que São Paulo. [Dizem que] são sábios agora e se crêem mais doutores do que todos os ministros" (Walch 14,1360; citado O'Hare, Ibid, p. 209.)

    3)-"Reconhecemos - como devemos - que muito do que eles (=os católicos) dizem é verdade: que o papado possui a Palavra de Deus e o ofício dos Apóstolos, e que recebemos as Sagradas Escrituras, o Batismo, o Sacramento e o púlpito deles. O que saberíamos nós acerca disso se não fosse por eles?" (Sermão sobre o Evangelho de São João, capítulos 14 a 16, pregado em 1537; "Obras de Lutero", vol. 24, Sn. Louis, Mo.:Concórdia, 1961, p. 304).

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  7. Historia:
    I Século - “Todo vocês devem seguir a liderança do bispo, como Jesus Cristo seguiu a do Pai; seguir o presbitério como seguiriam os Apóstolos; reverenciar os diáconos como reverenciariam os mandamentos de Deus. Não permitam que ninguém toque na Igreja, a não ser o bispo ou alguém enviado por ele. Onde está o bispo, é onde o povo deve estar, assim como onde Jesus Cristo está, igualmente está a Igreja Católica. Sem a autorização do bispo, não é permitido batizar ou organizar um culto; mas tudo que ele aprova é também agradável a Deus. Se agirem assim, tudo que fizerem será isento de perigo e válido." - Santo Inácio de Antioquia, (Carta aos Cristãos de Esmirna, 107 D.C.).*******
    I Século - “Há uma só esposa de Cristo que é a Igreja Católica” - Firmiliano, bispo de Capadócia, (Ep. De Firmiliano nº 14). *******
    I Século - “Não só pela essência, mas também pela opinião, pelo princípio, pela excelência, só há uma Igreja antiga e é a Igreja Católica. Das heresias, umas se chamam pelo nome de um homem, como as que são chamadas por Valentino, Marcião e Basílides; outras, pelo lugar donde vieram, como os Peráticos; outras do povo, como a heresia dos Frígios; outras, de alguma operação, como os Encratistas; outras, de seus próprios ensinos, como os Docetas e Hematistas". - São Clemente - (Stromata 1.7. c. 15). *******
    I Século - “A Igreja de Deus que peregrina em Esmirna à Igreja de Deus que peregrina em Filomélio e a todas as paróquias da Igreja Santa e Católica em todo o mundo”. Nessa mesma Epístola se fala de uma oração feita por São Policarpo, na qual ele “faz menção de todos quantos em sua vida tiveram trato com ele, pequenos e grandes, ilustres e humildes, e especialmente de toda a Igreja Católica, espalhada por toda a terra” (c. 8). – (Carta da Igreja em Esmirna, sobre Policarpo). *******
    I Século - “Onde está Cristo Jesus, está a Igreja católica.” - Santo Inácio de Antioquia (Carta aos Erminenses. 8,2).*******
    I Século - De facto, foi à própria Igreja que o dom de Deus foi confiado [...]. Nela foi depositada a comunhão com Cristo, isto é, o Espírito Santo, arras da incorruptibilidade, confirmação da nossa fé e escada da nossa ascensão para Deus [...]. Porque onde está a Igreja, aí está também o Espírito de Deus; e onde está o Espírito de Deus, aí está a Igreja e toda a graça. (Santo Ireneu de Lião, Adversus Haereses 3, 24, 1). *******

    Bíblia sagrada:
    1Timóteo 3,15, a realidade:
    “Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade.”
    A Igreja é a coluna e sustentáculo da verdade, e se for da forma que acreditam os do “MSI”, esse texto vai ser retirado da bíblia.
    A paz irmão, em Cristo Jesus.

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